Colheita do milho é aberta oficialmente no RS; expectativa é de boa produtividade apesar de queda na área plantada


Evento reuniu centenas de produtores no norte gaúcho e contou com a presença do governador Eduardo Leite

Gherusa Cassol

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Evento ocorreu na Granja Busnello, interior de Paulo Bento.

Gherusa Cassol / Agencia RBS

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Produção de milho é estratégica para o RS, disse o governador Eduardo Leite.

Gherusa Cassol / Agencia RBS

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A 12ª Abertura Oficial da Colheita do Milho do Rio Grande do Sul aconteceu nesta quinta-feira (23) em Paulo Bento, no norte do Estado. O evento reúne centenas de produtores e autoridades na Granja Busnello, interior do município de 2,3 mil habitantes.

O milho é cultivado em 487 das 497 cidades gaúchas, com uma ampla janela de semeadura que se estende de agosto a janeiro. De acordo com o presidente da Emater/RS-Ascar, o grão representa extrema importância econômica e social para RS

— O milho é plantado em todas as regiões, serve para geração de renda e gera alto consumo nas propriedades, tanto para os produtores quanto para os animais. A cultura do milho é a chave para que possamos olhar para o sistema de plantio direto e falar de resiliência climática — destaca.

Apesar da redução na área plantada do milho, a expectativa da Emater é de boa produtividade, com uma estimativa de colheita de 170 sacas por hectare. O produtor Delmar José Vitale, de Floriano Peixoto, foi um dos que reduziu a área plantada e espera incentivos para voltar a aumentar.

— Eu plantei 60 hectares de milho, em torno de 30% a menos que na última safra. A gente espera um incentivo do governo com financiamento para poder fazer uma boa cobertura no solo e poder enfrentar essas estiagens tendo uma boa lucratividade. Eu continuo plantando porque a rotação de cultura é um ponto chave no solo da lavoura — relata.

O governador Eduardo Leite esteve presente no evento e afirmou que trabalha para que a área de plantio do grão volte a crescer, além de comentar programas de incentivo já existentes aos produtores de milho.

— Nossa produção de milho é estratégica para dar suporte à nossa cadeia de proteína animal e essa produção reduzida significa que ainda estamos um pouco distantes da autossuficiência. Queremos estimular a produção e já temos programas em andamento de apoio técnico do solo e programas de irrigação — disse. 

GZH Rebecca Mistura

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