COTAÇÕES
Confira como o mercado da soja começou a semana no Brasil e em Chicago
Greve de 72 horas do setor agrícola na Argentina e a baixa do dólar frente a outras moedas mexeram com o mercado
O mercado brasileiro de soja teve uma segunda-feira de preços firmes, de estáveis a mais altos. Segundo a Safras Consultoria, poucos negócios foram reportados, com a semana iniciando com ritmo lento na comercialização. Houve fraco interesse do lado vendedor.
- Passo Fundo (RS): permaneceu em R$ 123
- Região das Missões: seguiu em R$ 122
- Porto de Rio Grande: se manteve em R$ 130
- Cascavel (PR): avançou de R$ 123 para R$ 123,50
- Porto de Paranaguá: subiu de R$ 129,50 para R$ 130
- Rondonópolis (MT): ficou em R$ 116
- Dourados (MS): permaneceu em R$ 115
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 113,50 para R$ 114
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos. Com a greve de 72 horas do setor na Argentina, reduzindo os embarques daquele país, e com a baixa do dólar frente a outras moedas, compras de barganha garantiram a elevação.
ÁREAS DE SOJAEstado receberá 200 mm de chuva em cinco dias. Veja previsãoRETOMADAPrevisão de safra de soja é aumentada por consultoria
Mas o movimento foi limitado pelo cenário fundamental negativo para os preços e pelas preocupações com a definição da política monetária nos Estados Unidos. A decisão será tomada na quarta.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 250.332 toneladas na semana encerrada no dia 25 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 443.508 toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 1,25 centavo de dólar, ou 0,10%, a US$ 11,60 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,82 por bushel, com ganho de 4,75 centavos ou 0,40%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 9,60 ou 2,78% a US$ 354,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 44,37 centavos de dólar, com baixa de 1,17 centavo ou 2,56%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão no zero a zero, sendo negociado a R$ 5,1151 para venda e a R$ 5,1132 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1028 e a máxima de R$ 5,1203.