Gestão digital reduz custos de máquinas no campo

“O uso de máquinas no campo cresce a cada ano”


O avanço da mecanização no campo impulsiona a busca por soluções que tornem o uso das máquinas mais eficiente. Estudos apontam que o Brasil pode chegar a 1,8 milhão de equipamentos agrícolas em operação até 2030, com parte dos produtores planejando novas aquisições nos próximos anos. Consultorias do setor destacam que a atual frota de cerca de 1,65 milhão de unidades já supera, com folga, os números registrados no último Censo Agropecuário do IBGE, reforçando a expansão contínua desse mercado.

A ampliação do maquinário exige controles mais precisos. Em propriedades com dezenas de equipamentos, surgem desafios diários ligados à manutenção, ao abastecimento e ao uso sustentável. Representantes da Gestran explicam que a falta de gestão provoca desperdício de combustível, paradas inesperadas e perda de produtividade, cenário que impulsiona o interesse por sistemas capazes de automatizar essas rotinas.

“O uso de máquinas no campo cresce a cada ano, exigindo uma gestão cada vez mais eficiente delas. Em grandes propriedades rurais, que operam com 10, 20 ou até 50 máquinas, os desafios diários incluem coordenar a manutenção, o abastecimento, a documentação e o uso sustentável dos equipamentos. Sem uma gestão adequada, os prejuízos são inevitáveis: aumento no consumo de combustível e manutenção corretiva, paradas não planejadas e queda na produtividade”, explica Paulo Raymundi, CEO da Gestran, desenvolvedora de sistemas para Gestão de Frotas.

Levantamentos de mercado indicam que plataformas de gestão podem reduzir em até 30% os custos operacionais. Entre os recursos mais utilizados estão ambientes que reúnem informações de manutenção, combustível e pneus, substituindo registros manuais. Outro destaque é o checklist eletrônico, que antecipa falhas e organiza dados em tempo real. 

“A tecnologia deixou de ser um luxo e passou a ser uma necessidade no campo. Em um ambiente cada vez mais competitivo, gerir o uso de tratores, colheitadeiras, plantadeiras e pulverizadores com inteligência é o que separa as fazendas mais lucrativas das que ainda dependem do improviso. E é justamente essa transformação — silenciosa, digital e estratégica — que vem redesenhando o futuro da gestão agrícola no Brasil”, conclui Raymundi.

AGROLINK – Leonardo Gottems

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