MERCADO
Na parte da manhã, preços do grão atingiram os menores patamares desde 2020, mas se recuperaram durante o dia
A alta dos preços da soja animou os produtores brasileiros nesta quinta-feira (18). O mercado registrou mais negócios no dia, impulsionado pela forte valorização cambial.
Os prêmios firmes em função das fortes exportações também ajudam a sustentar as cotações domésticas:
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 131 para R$ 132
- Região das Missões: aumentou de R$ 130 para R$ 131
- Porto de Rio Grande: avançou de R$ 136 para R$ 138
- Cascavel (PR): valorizou de R$ 127,50 para R$ 130
- Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 137 para R$ 139
- Rondonópolis (MT): foi de R$ 125 para R$ 126,50
- Dourados (MS): elevou-se de R$ 120 para R$ 122
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 121 para R$ 123
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira em leve alta. Sinais de recuperação da demanda pelo produto norte-americano ajudaram o mercado a recuperar terreno, ainda que com base em ajustes técnicos.
Os ganhos foram limitados pelo cenário fundamental. As previsões apontam clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas, encaminhando uma safra cheia. Na parte da manhã, as cotações atingiram os menores patamares em quatro anos.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 510.000 toneladas de soja para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2024/25. Também foi reportada venda de 150.000 toneladas de farelo e torta de soja para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2024/25.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 360.100 toneladas na semana encerrada em 11 de julho. Para a temporada 2024/25, foram mais 375.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 300 mil e 900 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.