Retorno da chuva contribui com a soja do Rio Grande do Sul

Apesar do cenário positivo, proliferação de ferrugem-asiática tem feito produtores intensificarem os tratos culturais

O retorno das chuvas com volumes expressivos em todo o Rio Grande do Sul foi importante para o desenvolvimento das lavouras de soja, principalmente nas áreas em estágio reprodutivo. A avaliação é do Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (22).

Segundo o órgão, as temperaturas mais amenas após as precipitações também foram favoráveis à cultura, que sofria com os dias quentes de períodos anteriores.

“Na maioria das regiões, seguem intensas as aplicações de fungicidas para a prevenção e controle da ferrugem-asiática. Os produtores utilizam inseticidas para o controle de pragas na mesma aplicação. Entre as fases, 34% estão em floração, 47% em enchimento de grãos e 3% entraram em floração”, diz a nota.

 Antiferrugem, o Rio Grande do Sul já conta com 96 casos registrados da doença, sendo o segundo com o maior número de ocorrências. O Paraná, com 126, lidera.

Abortamento de flores da planta de soja

Na Fronteira Oeste, em Maçambará, as chuvas registradas em 13 de fevereiro proporcionaram a retomada do desenvolvimento das lavouras de soja, de acordo com a Emater-RS.

Contudo, o estresse sofrido durante 20 dias sem precipitações causou o abortamento de flores e quedas de folhas no terço inferior das plantas, refletindo em redução no potencial produtivo.

Segundo o órgão, as primeiras lavouras estabelecidas já receberam a terceira aplicação de fungicida.

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Canal Rural

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